quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Napoleão Bonaparte

Napoleão Bonaparte
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Nota: Se procura por outras acepções do nome, consulte Napoleão (desambiguação).
Napoleão I Bonaparte
Imperador de França

Napoleão I no seu trono imperial.
Reinado
1- 20 de Março de 1804 a6 de Abril de 18142- 1 de Março de 1815 a22 de Junho de 1815
Nascimento
15 de Agosto de 1769
Ajaccio, Ilha de Córsega França
Morte
5 de Março de 1821 (51 anos)
Santa Helena
Antecessor
1- Luís XVII (como Rei de França)2- Luís XVIII (como Rei de França)
Herdeiro
Napoleão II
Sucessor
1- Luís XVIII (como Rei de França)2- Napoleão II
Consorte
1- Josefina de Beauharnais2- Maria Luísa de Áustria
Filhos
Napoleão II
Casa Real
Bonaparte
Dinastia
Bonaparte
Pai
Carlo Bonaparte
Mãe
Maria Letícia Ramolino
Napoleão Bonaparte (em francês: Napoléon Bonaparte, nascido Napoleone di Buonaparte; Ajaccio, 15 de agosto de 1769Santa Helena, 5 de maio de 1821) foi o dirigente efetivo da França a partir de 1799 e adotando o nome de Napoleão I foi Imperador da França de 18 de maio de 1804 a 6 de abril de 1814, posição que voltou a ocupar rapidamente de 20 de março a 22 de junho de 1815. Além disso, conquistou e governou grande parte da Europa central e ocidental. Napoleão nomeou muitos membros da família Bonaparte para monarcas, mas eles, em geral, não sobreviveram à sua queda. Foi um dos chamados "monarcas iluminados", que tentaram aplicar à política as idéias do movimento filosófico chamado Iluminismo (Aufklärung em alemão, Enlightenment em inglês, Siècle des Lumières em francês ou Ilustración em espanhol).
Napoleão Bonaparte tornou-se uma figura importante no cenário político mundial da época, já que esteve no poder da França durante 16 anos e nesse tempo conquistou grandes partes do continente europeu. Os biógrafos afirmam que seu sucesso deu-se devido ao seu talento como estrategista, ao seu talento para empolgar os soldados com promessas de riqueza e glória após vencidas as batalhas, além do seu espírito de liderança.
O governo do Diretório foi derrubado na França sob o comando de Napoleão Bonaparte, que, junto com os girondinos (alta burguesia), instituiu o consulado, primeira fase do governo de Napoleão. Este golpe ficou conhecido como 'Golpe 18 de Brumário' (data que corresponde ao calendário estabelecido pela Revolução Francesa e equivale a 9 de novembro do calendário gregoriano) em 1799. Muitos historiadores alegam que Napoleão fez questão de evitar que camadas inferiores da população subissem ao poder.[carece de fontes?]
Índice[esconder]
1 Era napoleônica
1.1 Consulado
1.1.1 Reforma dos setores do governo francês
1.2 Venda do território da Louisiana para os Estados Unidos da América
1.3 Império
1.3.1 Expansão territorial militar
1.3.2 Bloqueio Continental
1.4 Fuga da Família Real portuguesa para o Brasil
1.4.1 Derrota francesa na Rússia
1.5 Invasão dos aliados e derrota de Napoleão
1.6 Governo dos Cem Dias
1.7 Exílio em Santa Helena
1.8 Morte
1.9 Suspeitas depois da morte
2 Casamentos e descendência
3 Ascendência
4 Ver também
5 Ligações externas
//
[editar] Era napoleônica
A sociedade francesa estava passando por um momento tenso com os processos revolucionários ocorridos no país, de um lado com a burguesia insatisfeita com os jacobinos, formados por revolucionários radicais, e do outro lado as tradicionais monarquias européias, que temiam que os ideais revolucionários franceses se difundissem por seus reinos.
O fim do processo revolucionário na França, com o Golpe 18 de Brumário, marcou o início de um novo período na história francesa e, conseqüentemente, da Europa: a Era Napoleônica.
Pode-se dividir seu governo em três partes:
Consulado (1799-1804)
Império (1804-1815)
Governo dos Cem Dias (1815)
[editar] Consulado

Napoleão Bonaparte, por Jacques-Louis David.
SérieHistória da França
França na pré-História
Gália céltica
Gália romana
Francos
Merovíngios
Carolíngios
Dinastia Capetiana
Dinastia de Valois
Guerra dos Cem Anos, Jacquerie
Dinastia de Bourbon e o Antigo Regime
Massacre da noite de São Bartolomeu
Império Francês
Revolução Francesa
Napoleão e as Guerras Napoleónicas
Guerra franco-prussiana
França de Vichy (1940-1944)
Governo Provisório (1944-1946)
Quarta República Francesa (1946-1959)
Quinta República Francesa (1959-)
Categoria: História da França
Ver artigo principal: Consulado Francês
Instalou-se o governo do consulado de Napoleão após a queda do Diretório. O consulado possuía características republicanas, além de ser centralizado e dominado por militares. No poder Executivo, três pessoas eram responsáveis: os cônsules Roger Ducos, Emmanuel Sieyès e o próprio Napoleão. Apesar da presença de outros dois cônsules, quem mais tinha influência e poder no Executivo era Napoleão, que foi eleito primeiro-cônsul da República.
Criavam-se instituições novas, com cunho democrático, para disfarçar o seu centralismo no poder. As instituições criadas foram o Senado, o Tribunal, o Corpo Legislativo e o Conselho de Estado. Mas o responsável pelo comando do exército, pela política externa, pela autoria das leis e quem nomeava os membros da administração era o primeiro-cônsul.
Quem estava no centro do poder na época do consulado era a burguesia (os industriais, os financistas, comerciantes), e consolidaram-se como o grupo dirigente na França. Abandonaram-se os ideais "liberdade, igualdade, fraternidade" da época da Revolução Francesa, e mediante forte censura à imprensa e ação violenta dos órgãos policiais, desmanchou-se a oposição ao governo.
[editar] Reforma dos setores do governo francês
Durante o período do consulado, ocorreu uma recuperação econômica, jurídica e administrativa na França:
Economia - criou-se o Banco da França, em 1800, regulando-se a emissão de moedas, reduzindo-se a inflação. As tarifas impostas eram protecionistas (ou seja, com aumento de impostos para a importação de produtos estrangeiros); o resultado geral foi uma França com comércio e indústria fortalecidos, principalmente com os estímulos à produção e ao consumo interno.
Religião - com o objetivo de usar a religião como instrumento de poder político, Napoleão assinou um acordo, a Concordata de 1801, entre a Igreja Católica e o Estado. O acordo, sob aprovação do Papa Pio VII, dava direito ao governo francês de confiscar as propriedades da Igreja e, em troca, o governo teria de amparar o clero. Napoleão reconhecia o catolicismo como religião da maioria dos franceses, mas se arrogava o direito de escolher bispos, que mais tarde seriam aprovados pelo papa.
Direito - estabeleceu-se o Código Napoleônico, um Código Civil, em 1804, representando em grande parte os interesses dos burgueses, como casamento civil (separado do religioso), respeito à propriedade privada, direito à liberdade individual e igualdade de todos ante a lei. Está em vigor até hoje, embora com consideráveis alterações legislativas posteriores.
Napoleão também instituiu em 1809 um Código Penal, que vigorou até 1994, quando a Assembléia Nacional aprovou o novo Código.
Educação - reorganizou-se o ensino e a prioridade foi a formação do cidadão francês. Reconheceu-se a educação pública como meio importante de formação das pessoas, principalmente nos aspectos do comportamento moral, político e social.
Administração - Indicavam-se pessoas da confiança de Napoleão para cargos administrativos.
Após uma década de conflitos gerais no país, com a Revolução Francesa, as medidas aplicadas deram para o povo francês a esperança de uma estabilização do governo. Os resultados obtidos neste período do governo de Napoleão agradaram à classe dominante francesa. Com o apoio desta, elevou-se Napoleão ao nível de cônsul vitalício em 1802, podendo indicar seu sucessor. Esta realização implicou na instituição de um regime monárquico.
[editar] Venda do território da Louisiana para os Estados Unidos da América
Ver artigo principal: Compra da Luisiana
Em 1803, durante o governo de Napoleão, a França vendeu seus territórios na América para os recém-nascidos Estados Unidos da América. Isso permitiu a expansão das fronteiras dos Estados Unidos para o oeste.
A maior parte do dinheiro obtido na venda foi direcionada ao fortalecimento do exército francês para sua expansão territorial no continente europeu.
[editar] Império

Jacques-Louis David: O Primeiro-Cônsul Napoleão cruzando dos Alpes no passo de Grand-Saint-Bernard, 1800

François Gérard: Napoleão I em regalia, 1805
Ver artigo principal: Primeiro Império Francês
A opinião pública foi mobilizada pelos apoiadores de Napoleão, que levou à aprovação para a implantação definitiva do governo do Império. Em plebiscito realizado em 1804, aprovou-se a nova fase da era napoleônica com quase 60% dos votos, reinstituiu-se o regime monárquico na França e indicou-se Napoleão para ocupar o trono.
Realizou-se uma festa em 2 de Dezembro de 1804 para se formalizar a coroação do agora Napoleão I na catedral de Notre-Dame. Um dos momentos mais notórios da História ocorreu nesta noite, onde, com um ato surpreendente, Napoleão I retirou a coroa das mãos do Papa Pio VII, que viajara especialmente para a cerimônia, e ele mesmo se coroou, numa postura para deixar claro que não toleraria autoridade alguma superior à dele. Logo após também coroou sua esposa, a imperatriz Josefina.
Concederam-se títulos nobiliárquicos aos familiares de Napoleão, por ele mesmo. Além disso, colocou-os em altos cargos públicos. Formou-se uma nova corte com membros da elite militar, da alta burguesia e da antiga nobreza. Para celebrar os triunfos de seu governo, Napoleão I construiu monumentos grandiosos, como o Arco do Triunfo que, como outras grandes obras da época, por sua grandiosidade e por criar empregos, melhorava a imagem de Napoleão ante o povo.
O Império Francês atingiu sua extensão máxima neste período, em torno de 1812, com quase toda a Europa Ocidental e grande parte da Oriental ocupadas, possuindo 150 departamentos, com 50 milhões de habitantes, quase um terço da população européia da época.
[editar] Expansão territorial militar
Neste período, Napoleão realizou uma série de batalhas para a conquista de novos territórios para a França. O exército francês aumentou o número de armas e de combatentes, e tornou-se o mais poderoso de toda a Europa.
Pensando que a expansão e crescimento econômico-militar da França era uma ameaça à Inglaterra, os diplomatas ingleses formaram coligações internacionais para se opor ao novo governo francês e a seu expansionismo. Também acreditavam que o governo francês poderia influir em países que estavam sob doutrina absolutista e assim causar uma rebelião. A primeira coligação formada para deter os franceses era formada pela Inglaterra, Áustria, Rússia e Prússia.
Em outubro de 1805, os franceses usaram a marinha para atacar a Inglaterra, mas não obtiveram êxito, derrotados pela marinha inglesa, comandada pelo almirante Nelson, batalha que ficou conhecida como Batalha de Trafalgar, firmando-se o poderio naval britânico.
Ao contrário do malogro com os ingleses, os franceses venceram seus outros inimigos da coligação, como a Áustria, em 1805, na Batalha de Austerlitz, além da Prússia em 1806 e Rússia em 1807.
[editar] Bloqueio Continental
Ver artigo principal: Bloqueio Continental
Na busca de outras maneiras para derrotar ou debilitar os ingleses, o Império Francês decretou o Bloqueio Continental em 1806, em que Napoleão determinava que todos os países europeus deveriam fechar os portos para o comércio com a Inglaterra, debilitando as exportações do país e causando uma crise industrial.
Um problema que afetou muitos países participantes do Bloqueio era que a Inglaterra, que já passara pela Revolução Industrial, estava com uma consolidada produção de produtos industriais, e muitos países europeus ainda não tinham produção industrial própria, e dependiam da Inglaterra para importar este tipo de produto, em troca de produtos agrícolas.
A França procurou beneficiar-se do bloqueio com o aumento da venda dos produtos produzidos pelos franceses, ampliando as exportações dentro da Europa e no mundo. A fraca quantidade de produtos manufaturados deixou alguns países sem recursos industriais.
[editar] Fuga da Família Real portuguesa para o Brasil
Ver artigo principal: Viagem da família real portuguesa para o Brasil, Guerra Peninsular
O governo português possuía relações privilegiadas com a Inglaterra, depois da assinatura do Tratado de Methuen, em 1703, e ainda graças à velha Aliança que vinha dos tempos da Dinastia de Avis.
Portugal tinha então a Inglaterra como principal parceira para seus negócios. Pressionados por Napoleão, os portugueses não tiveram escolha: como não podiam abdicar os negócios com a Inglaterra, não participaram do Bloqueio Continental.
Insatisfeito com a decisão portuguesa, o exército francês começou a dirigir-se a Portugal. Napoleão forçara uma Aliança, sob a forma do Tratado de Fontainebleau com a Casa Real Espanhola (onde veio a forçar a abdicação do trono de Carlos IV para o seu irmão, José Bonaparte) para a Invasão de Portugal, apesar de se saber que havia já planos anteriormente delineados para conquistar tanto Portugal, como Espanha. A ideia era a de dividir Portugal em três reinos distintos:
Lusitânia Setentrional, a ser governado pela filha de Carlos IV, Maria Luísa;
Algarves, a ser governado por Manuel de Godoy com o título de rei;
O resto do país, a ser administrado diretamente pela França Imperial até ao fim da Guerra.
Nesse sentido, realizaram-se três expedições militares a Portugal, conhecidas em Portugal pelo nome de Invasões Francesas.
Numa jogada de antecipação estratégica, pensada e planeada para evitar que a Família Real portuguesa fosse aprisionada e obrigada a abdicar, como virá a acontecer com Fernando VII e Carlos IV de Espanha, e sabendo-se que o Brasil era considerado, na época, a pérola da coroa portuguesa, toda a corte portuguesa, incluindo o príncipe-regente D. João VI, saiu para o Brasil, instalando o governo português no Rio de Janeiro em 1808, tornando-a capital do que vem a ser um sonhado Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves (1816-1826), que o rei acalentou e para o qual institui um nova bandeira com a esfera armilar.
A saída foi precipitada, com as tropas francesas já em solo português, mas conseguiu-se que cerca de 15 mil pessoas saíssem para o Brasil, transferindo praticamente todo o quadro do aparelho estatal. Além de pessoas do governo, saíram muitos nobres, comerciantes ricos, juízes de tribunais superiores, entre outros.
Os sectores afrancesados em Portugal chamaram a esta retirada estratégica "a fuga para o Brasil", frustrados pelas tropas de Napoleão não terem conseguido aprisionar e depôr a Família Real portuguesa. Com a Corte e a capital de Portugal no Brasil, passaram a considerar-se sem rei nem lei, pedindo de imediato ao General Junot que Napoleão lhes desse um novo rei e uma nova Constituição. Este episódio da saída da família real portuguesa para o Brasil, assim como a dificuldade encontrada por Napoleão em, por um lado, invadir Portugal e por outro, dominar Espanha, pode ser visto como uma das maiores falhas estratégicas de Napoleão que, aliás, referiu-se a ele, nas Memoires de Ste. Hélène como: c'est ça qui m'a perdu (tradução: foi isso que me fez perder).

As tropas de Napoleão retiram de Moscovo, pintado por Adolph Northern

Paul Delaroche: Napoleão abdicando em Fontainebleau, 1855 (obra póstuma)
A saída da família real para o Brasil marcou também o início do processo de Independência do Brasil. Na sequência da Revolução de 1820 em Portugal, a Corte voltou a Portugal, restabelecendo-se em Lisboa a capital, voltando o Rio de Janeiro a ser de novo simbólica e praticamente uma cidade colonial.
[editar] Derrota francesa na Rússia
Em 1812, a aliança franco-russa é quebrada pelo czar Alexandre, que rompe o bloqueio contra os ingleses. Napoleão empreende então a campanha contra a Rússia. Sem saída a Rússia usa uma tática de guerra chamada Terra Arrasada, que consistia em destruir cidades inteiras para criar um campo de batalha favorável aos defensores. Aliada com o inverno rigoroso, a Rússia consegue vencer o Exército Napoleônico que sai com apenas 100.000 homens. Enquanto isso, na França, o general Malet, apoiado por setores descontentes da burguesia e da antiga nobreza francesas, arma uma conspiração para dar um golpe de Estado contra o imperador. Napoleão retorna imediatamente a Paris e domina a situação.
[editar] Invasão dos aliados e derrota de Napoleão
Tem início então a luta da coligação européia contra a França na batalha das Nações(confederação do Reno)que acabou com a derrota de napoleão. Com a capitulação de Paris, o imperador é obrigado a abdicar.
[editar] Governo dos Cem Dias
O Tratado de Fontainebleau, de 1814, exila Napoleão na Ilha de Elba, de onde foge no ano seguinte. Desembarca na França com um Exército e reconquista o poder. Inicia-se então o Governo dos Cem Dias. A Europa coligada retoma sua luta contra o Exército francês. Napoleão entra na Bélgica em junho de 1815, mas é derrotado por uma coligação anglo-prussiana na Batalha de Waterloo e abdica pela segunda vez, pondo fim ao Império Napoleônico. Mas a expansão dos ideais iluministas continuou.
[editar] Exílio em Santa Helena
Napoleão foi preso e então exilado pelos britânicos na ilha de Santa Helena em 15 de outubro de 1815. Lá, com um pequeno legado de seguidores, contava suas memórias e criticava aqueles que o capturaram.
[editar] Morte
Ver artigo principal: Morte de Napoleão Bonaparte
Até hoje, não há certeza da causa da morte de Napoleão. Na década de 1960, pesquisadores investigaram sua casa na Ilha de Santa Helena e encontraram restos de Arsênico (veneno letal) em suas roupas, cabelo, nos móveis, pratos, talheres etc. Então, concluiu-se que ele fora envenenado aos poucos, até sua morte.
Porém, hoje em dia, já se sabe que Napoleão tinha câncer no estômago e, provavelmente, foi tratado com um remédio da época que, possuia, em sua constituição, Arsênico e solventes. Como tomou esse remédio por um período grande e constantemente, acredita-se que o arsênico se acumulou em seu cabelo, roupas etc.
[editar] Suspeitas depois da morte

Primeira mulher de Napoleão, Josefina de Beauharnais, pintada por François Gérard.
Em 1955, surgiram documentos em que Napoleão era descrito meses antes de sua morte, pensando muitos que morto por envenenamento com arsênio. O arsênio era usado antigamente como um veneno indetectável se aplicado a longo prazo.
Em 2001, um estudo de Pascal Kintz, do Instituto Forense de Estrasburgo, na França, adicionou crença a esta possibilidade com um estudo de um pedaço de cabelo preservado de Napoleão após sua morte: os níveis de arsênio encontrados em seu pedaço de cabelo eram de 7 a 38 vezes maiores do que o normal.
Cortar pedaços do cabelo em pequenos segmentos e analisar cada segmento oferece um histograma da concentração de arsênio no corpo. A análise do cabelo de Napoleão sugere que doses altas mas não-letais foram absorvidas em intervalos aleatórios. O arsênio enfraqueceu Napoleão e permaneceu em seu sistema. Lá, poderia ter reagido com mercúrio e outros elementos comuns em remédios da época, sendo a causa imediata de sua morte.
Outros estudos também revelaram altas quantidades de arsênio presentes em outras amostras de cabelo de Napoleão tiradas em 1805, 1814 e 1821. Ivan Ricordel (chefe de toxicologia da Polícia de Paris), declarou que se arsênio tivesse sido a causa da morte, ele teria morrido anos antes. Arsênio também era usado na época em papel de parede, como um pigmento verde, e até mesmo em alguns remédios, e os pesquisadores sugeriram que a fonte mais provável de todo este arsênio seja um tônico para cabelo. Antes da descoberta dos antibióticos, o arsênio fazia parte de um composto químico usado sem muito efeito no tratamento da sífilis, levando à especulação de que Napoleão poderia estar sofrendo de sífilis, uma doença venérea muito comum naquela época. A controvérsia continua.
[editar] Casamentos e descendência
Napoleão casou-se duas vezes:
9 de Março de 1796 com Josefina de Beauharnais.
11 de Março de 1810 por procuração com Maria Luisa de Áustria e depois numa cerimónia em 1 de Abril. Tiveram um filho:
Napoleão II de França
Napoleão também teve vários filhos fora dos casamentos.
[editar] Ascendência
[Expandir]
Ancestrais de Napoleão Bonaparte















Sebastiano Nicola Bonaparte







Giuseppe Maria Bonaparte











Maria Ana Tusilo de Bocagnano







Carlo Maria Bonaparte














Giuseppe Maria Paravicini







Maria Saveria Paravicini











Maria Angela Salineri







Napoleão Bonaparte

















Giovanni-Agostino Ramolino







Giovanni Patriges Geronimo Ramolino











Angela-Maria Peri







Maria Laetitia Ramolino














Giuseppe Maria Pietra-Santa







Angela Maria Pietra-Santa











María Giuseppe Malerba






[editar] Ver também
Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:

Citações no Wikiquote

Imagens e media no Commons
Commons
Wikiquote
Teorema de Napoleão
Rebelião da Vendéia
Guerras Napoleónicas
Campanha de Napoleão na Itália
Campanha do Egito
Cerco a Jafa
Batalha das Pirâmides
O golpe de 18 Brumário
Batalha de Marengo
Batalha de Austerlitz
Batalha de Auerstedt
Batalha de Jena
Batalha de Eylau
Batalha de Friedlândia
Campanha da Rússia
Batalha de Borodino
Batalha das Nações
Os Cem Dias
Batalha de Waterloo
Primeiro Cônsul
[editar] Ligações externas
Biografia de Napoleão Bonaparte (em português)
Napoleão Atravessa os Alpes (em português)
A Queda Definitiva de Napoleão - Batalha de Waterloo (em português)
Precedido porLuís XVIRei dos franceses
Imperador da França1804 - 1814
Sucedido porLuís XVIIIRei dos franceses
Precedido porLuís XVIIIRei dos franceses
Imperador da França1815
Sucedido porNapoleão II
[Expandir]
veBiografias

Nenhum comentário:

Postar um comentário