quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Sri Lanka

Sri Lanka
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Coordenadas: 6° 55' N, 79° 50' W
República DemocráticaSocial do Sri Lanka[Expandir]
ශ්‍රී ලංකා ප්‍රජාතාන්ත්‍රික සමාජවාදී ජනරජය (si)
(Sri Lankā Prajathanthrika Samajavadi Janarajaya)
இலங்கை ஜனநாயக சமத்துவ குடியரசு (ta)
(Ilaṅkai caṉanāyaka cōṣalisak Kuṭiyarasu)


Bandeira
Brasão de Armas
Lema: nenhum
Hino nacional: "Sri Lanka Matha" ("Mãe Sri Lanka")
Gentílico: cingalês(a)[1]

Capital
Kotte6°54′N, 79°59′W
Cidade mais populosa
Colombo
Língua oficial
cingalês e tâmil
Governo
República semipresidencialista
- Presidente
Mahinda Rajapaksa
- Primeiro-Ministro
Ratnasiri Wickremanayake
Independência
do Reino Unido
- Data
4 de fevereiro de 1948
- República
22 de maio de 1972
Área

- Total
65.610 km² (119º)
- Água (%)
4,4
Fronteira
não possui; aproxima-se da Índia, a noroeste.
População

- Estimativa de 2008
21.128.773 hab. (53º)
- Densidade
305 hab./km² (24º)
PIB (base PPC)
Estimativa de 2007
- Total
US$: 81.288 bilhões (65º)
- Per capita
US$: 4.079 (114º)
Indicadores sociais
- Gini (2003-04)
50.0 [2] – alto
- IDH (2006)
0,742 (104º) – médio
- Esper. de vida
72,4 anos (91º)
- Mort. infantil
11.0/mil nasc. (137º)
- Alfabetização
90.7% (87º)
Moeda
Rupia ceilandesa (LKR)
Fuso horário
(UTC+5:30)
- Verão (DST)
não observado (UTC+5:30)
Clima
Tropical e tropical úmido
Org. internacionais
ONU, G15, SAARC, Comunidade das Nações
Cód. ISO
LKA
Cód. Internet
.lk
Cód. telef.
+94
Website governamental
http://www.gov.lk/home.asp

O Sri Lanka (por vezes aportuguesado para Sri Lanca[3]; a forma portuguesa equivalente Ceilão foi adotada pelo país até 1972), é um país insular asiático, localizado ao largo da extremidade sul do subcontinente indiano. Tem costas para a Baía de Bengala a leste, Oceano Índico a sul e a oeste, e o Estreito de Palk a noroeste, que o separa da Índia. A sua capital é Sri Jayawardenapura-Kotte (ou simplesmente Kotte), subúrbio da antiga capital Colombo, desde a inauguração do novo edifício do parlamento, em 1982.
Índice[esconder]
1 História
1.1 Ocupação européia
1.2 Independência
1.3 Guerra civil
2 Política
3 Subdivisões
4 Geografia
5 Economia
6 Cultura
7 Referências
8 Ver também
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[editar] História
Ver artigo principal: História do Sri Lanka
Os registros mais antigos da história do Sri Lanka datam do século VI a.C. quando o povo cingalês (ou sinhala) migrou para a ilha a partir de Bengala, no subcontinente indiano. Antes da invasão cingalesa, a ilha era ocupada pelo povo hoje conhecido como Vedas, que se acredita serem de origem malaia. Ainda hoje, pessoas de origem Veda vivem no leste da ilha de Ceilão.
A crônica cingalesa de Mahavamsa relata a chegada de Vijaya, o primeiro rei cingalês, em 543 a.C.. A língua cingalesa (sinhala) é relacionada ao sânscrito, tal como ocorre com o hindi. O primeiro reino do Sri Lanka tinha sua capital em Anuradhapura. No terceiro século a.C., os cingaleses se converteram ao budismo, e a ilha se converteu em um centro de estudos budista e de trabalho missionário. Isto separou o Sri Lanka da cultura hindu do sul da Índia.
Anuradhapura permaneceu como capital do reino cingalês até o século VIII, quando foi substituída por Polonnaruwa. Os tamis, do sul da Índia, começaram a chegar à ilha no início do século III, e houve seguidas guerras entre cingaleses e os invasores do sul da Índia. Durante boa parte do primeiro milênio d.C., a ilha foi controlada por vários príncipes de origem tâmil.
O período áureo do reino do Sri Lanka ocorreu no século XII, quando o rei cingalês Prakrama Bahu derrotou os tamis, unificou a ilha sob o seu governo, e ainda invadiu a Índia e Burma. No século XV a ilha foi atacada pela China, e por 30 anos os reis locais prestaram tributo ao imperador chinês.
[editar] Ocupação européia
O Sri Lanka era conhecido dos gregos e dos romanos, que o chamavam de Taprobana.[4] Depois da conquista do Oriente Médio pelos árabes, mercadores freqüentemente visitavam a ilha, e existia uma comunidade árabe no Sri Lanka desde o século X. Os árabes conheciam a ilha como Serendib.[5]
Os primeiros europeus a visitarem o Sri Lanka foram os portugueses: Dom Lourenço de Almeida chegou à ilha em 1505, e encontrou-a dividida em sete reinos que guerreavam entre si, incapazes de derrotar um invasor. Os portugueses ocuparam primeiro a cidade de Kotte mas, devido à insegurança do local, fundaram a cidade de Colombo em 1517, e gradualmente estenderam seu controle pelas áreas costeiras. Em 1592 os cingaleses mudaram sua capital para a cidade interior de Kandy, local mais seguro contra o ataque de invasores. Guerras intermitentes prosseguiram durante o século XVI.
Muitos cingaleses se converteram ao cristianismo, porém a maioria budista odiava os portugueses, e apoiariam qualquer um que os enfrentasse. Então, em 1602, quando o capitão holandês Joris Spilberg chegou à ilha, o rei de Kandy pediu-lhe auxílio. Porém, somente em 1638 os holandeses atacaram pela primeira vez, e apenas em 1656 Colombo foi tomada. Por volta de 1660 os holandeses controlavam toda a ilha, exceto o reino de Kandy. Os holandeses perseguiram os católicos, porém deixaram os budistas, os hindus e os islâmicos professarem suas religiões. No entanto, cobravam impostos mais pesados que os portugueses. Como resultado do domínio holandês, mestiços de holandeses e cingaleses, conhecidos como burghers existem até hoje no país; também existem ainda hoje muitas famílias com nomes de família de origem portuguesa.
Durante as Guerras Napoleônicas, o Reino Unido, temendo que o controle da França sobre os Países Baixos fizesse com que o Sri Lanka passasse ao controle francês, ocuparam a ilha (a qual chamavam de Ceylon) com pouca dificuldade, em 1796. Em 1802 a ilha foi formalmente cedida à Grã-Bretanha e tornou-se uma colônia real. Em 1815 Kandy foi ocupada, pondo fim à independência do reino do Sri Lanka. Um tratado em 1818 preservou a monarquia de Kandy, porém como dependência britânica.
Os ingleses introduziram o cultivo do chá, café e borracha nas montanhas da ilha. Em meados do século XIX o Ceilão já trouxera fortuna a uma pequena classe de plantadores de chá. Para trabalhar nas fazendas, os proprietários importaram grande quantidade de trabalhadores tâmeis do sul da Índia, que logo chegaram a 10% da população.
Os britânicos, seguindo sua prática comum de "dividir para governar", favoreciam ora um grupo ora outro para fomentar a rivalidade. Também favoreceram os "burghers" e também alguns cingaleses de castas mais altas, fomentando divisões e inimizades que sobrevivem desde então. Os "burghers" receberam um certo grau de auto-governo no início de 1833. Somente em 1909 é que um desenvolvimento constitucional ocorreu, com uma assembléia parcialmente eleita. O sufrágio universal só foi introduzido em 1931 sob o protesto dos cingaleses, que rejeitavam o direito a voto para os tâmeis.
[editar] Independência
Sri Lanka tornou-se independente em 4 de fevereiro de 1948, mediante a realização de tratados militares com a Grã-Bretanha. Permaneceram intactas as bases aéreas e navais britânicas instaladas no país.
[editar] Guerra civil
Ver artigo principal: Guerra civil do Sri Lanka
Guerrilheiros da minoria étnica tâmil lutam pela independência da pátria tâmil. As ações guerrilheiras contra as tropas cingalesas (a maioria da população é cingalesa) já duram mais de 15 anos.
[editar] Política
Ver artigo principal: Política do Sri Lanka
O Sri Lanka é uma república. O presidente do país é eleito directamente para um mandato de seis anos, e ocupa a função de chefe de Estado, chefe de Governo e comandante-chefe das Forças Armadas. Responsável pelo Parlamento para o exercício dos deveres sob o constituição e das leis, o presidente pode ser removido do gabinete por dois terços do Parlamento e por decisão favorável do Tribunal Supremo.
O presidente tem que encaminhar a relação de ministros ao Parlamento. O deputado eleito indicado pelo presidente é o principal ministro, sendo responsável pela liderança do partido do governo no Parlamento. O sistema legislativo no de Sri Lanka é unilateral, com 225 membros eleitos por sufrágio universal. Os parlamentares representam os distritos do país durante seis anos.
O partido que receber o maior número de votos válidos em cada distrito eleitoral ganhará uma nova cadeira no Parlamento. O presidente pode convocar o Parlamento para uma sessão extraordinária, para definir a dissolução da câmara representativa. Um exemplo disso é quando o Parlamento foi dissolvido em 7 de fevereiro de 2004 pelo presidente Chandrika Kumaratunga. Novas eleições aconteceram no dia 2 de abril, e a posse aconteceu no dia 23 do mesmo mês.
[editar] Subdivisões
Ver artigo principal: Províncias do Sri Lanka


Praia de Unawatuna, Sri Lanka.
O Sri Lanka está dividido em 8 províncias. As províncias são (as capitais entre parênteses):
Central (Kandy)
Centro-Norte (Anuradhapura)
Noroeste (Kurunegala)
Sabaragamuwa (Ratnapura)
Sul (Galle)
Uva (Badulla)
Oeste (Colombo)
Nordeste (Trincomalee)
Nota: A província Nordeste pode ser dividida em duas:
Este (Trincomalee)
Norte (Jaffna)
.
[editar] Geografia
Ver artigo principal: Geografia do Sri Lanka
O Sri Lanka, antigo Ceilão, é um país situado numa ilha do Oceano Índico. Está separado da Índia pelo Golfo de Bengala e pelo estreito de Palk.
A ilha tem cerca de 65 000 km², e se situa entre as latitudes 6 e 10 graus N e as longitudes 80 e 82 graus Leste. Seu comprimento máximo é de 432 km e sua largura é de 224 km. Fica a 880 km ao Norte da linha do Equador.
O pico mais alto é o monte Pidurutalagala com aproximadamente 2 520 metros.
O país tem duas capitais, Colombo (capital comercial) e Sri Jayawardenepura (capital política).
POPULAÇÃO - Total de 19 milhões de habitantes. A densidade demográfica é de 304 hab/km².
CLIMA: O clima é principalmente tropical, com temperatura média de 27 C nas regiões baixas. Nas montanhas centrais a média é de aproximadamente 14 C. Entre maio e julho as monções trazem chuvas para as regiões Ocidental, Sul e Central; em dezembro e janeiro ocorrem as monções de nordeste que fazem chover no Norte e no Leste do país.
[editar] Economia
Ver artigo principal: Economia do Sri Lanka


Plantação de chá, Sri Lanka.
A economia do Sri Lanka é baseada na exportação de produtos primários, como grafite, produtos têxteis, chá, coco e borracha. A posição geográfica da ilha, cuja capital Colombo é um dos portos mais importantes do Oceano Índico, tem sido o principal estímulo da economia.
Entretanto, em 1983 iniciou-se uma guerra civil entre as etnias cingalesa e a minoria tâmil. A guerra vigora ainda nos dias atuais, e tem causado danos à economia do país. Até o início dos anos 90, o Sri Lanka era o maior exportador mundial de chá, e esta guerra fez com que os investimentos na cultura do chá (na maior parte financiados por companhias britânicas) declinassem ano a ano. O turismo, apesar de ainda figurar como uma importante fonte de divisas, também sofre com o conflito.
[editar] Cultura
Ver artigo principal: Cultura do Sri Lanka
Feriados
Data
Nome em português
Nome local
Observações

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